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MELODIA
Não fosse essa estranha identificação
e não estaria eu, poeta das horas nuas, 
a restaurar os rubros encantos
das melodias da alma...
Não fosse a noite 
e o som de um blues de Robert Johnson,
e não estaria eu, perplexa e sem-jeito, 
diante do susto dos dizeres mágicos,
trazidos de uma época que não vivi  
e evocados de ritmos que não celebrei 
na órbita do seu tempo glorioso...
A música acalenta 
as minhas melancolias de hoje,
saboreadas ao sabor da perenidade da arte. 
Sem tempo e espaço
e sem limites dimensionais.
O fluxo das notas imprime um frêmito
nas marcas sensoriais do tecido pele.
Não há como resistir ao som
que embala o corpo em movimento...
Não há como conter a vibração
que eleva a alma e emociona o coração.
Genny Xavier
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| Pintura de Sebastian Kruger Homenagem a Robert Johnson | 
 
 
3 comentários:
Bem regressada, amiga!
Também adoro música negra: blues e espirituais, jazz nem tanto.
Abraço enorme de matar saudades :)
gostei de saber-te novamente.
regressas com belíssimo poema
encantador no seu registo de suave sensualidade.
bem vinda!
beijo
Bjs tantos
Bem-vinda
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