"A Roda da Fortuna" - Luis Royo
CICLO
Aqui me universalizo
sem a obrigação
do umbigo preso...
Sem o medo
do bafo da morte
na lufada do vento...
Estou pronta
na prontidão dos passos
para enfrentar
a porta semiaberta
do meu tempo
de verdades revolvidas...
E no revés do acaso,
que gira a roda da fortuna,
há uma fresta de sol
que rompe a sombra;
há uma réstia de luz
que clareia a alma...
Assim, sem que o meu destino
comande o tempo,
a vida regenera a dor,
faz nascer o sonho
e frutificar a sua semente nutrida
na seiva fecunda da existência...
Genny Xavier
"Árvore" - Vladimir Kush
11 comentários:
Minha querida, valeu a pena esperar para ler este magn+ifico poema, tão bem acompanhado pelas belas ilustrações que escolheu.
Um abraço apertado.
Ando ainda mais necessitada dessa "réstia de luz" querida Mestra.
Saudade...
ora seja bem regressada! gostei de saber-te novamente...
... que a "réstea de luz" cresça dentro de ti.
beijo
A gente que pensa e que analisa a situação, como esses mandatários nos roubam a dignidadade, não deveria estar poetando sobre lufadas de vento. Ou não?
Lindo poema. Gostei do seu blog e de seus escritos.
Doces beijos.
O recomeço deve ser uma quase constante na vida...
Excelente poema, gostei imenso.
Genny, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Muito lindo, é como me sinto cheia de esperança!
Ao voltar ao blogue de seu irmão, vim até aqui...
Gostei do seu poema e apreciei saber que é grande admiradora de Eugénio de Andrade. Um dos poetas meus...
Saudades a Pick_
Abraço
Parabéns, felicidade, saúde e sorte.
Genny! Belíssimo é este teu blog, amiga querida! Sempre bom poder vir aqui beber e brindar teus versos, poeta! Continues linda, pois!
Poxa, amiga, cadê o nosso blog de Redação aí?
Está lindo seu Baú. Linda poesia, terna como uma alma em paz.
Bj
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