Foto: Alcina Moreira |
VERSOS RUMINANTES
Tão frágil o corpo
e
tão resistente a alma...
Tão
lúcida as vontades
e
tão plácida a consciência
do
mundo amado...
Tão
única a saudade
do
afeto não vivido,
do
beijo não sentido,
da
poesia silente,
bravia
e latente...
Tão
imensurável o amor
e
tão exíguo seu tempo...
Pendulo
de riso e dor,
ponteiro
dos dias solares
e
das noites de azeviche.
Tão
breve a vida!
e
tão longa a estrada
de
caminhos intermitentes...
Entre
curvas perigosas
e
retas suavizadas...
Ah!
Tudo é tão imenso em mim!
E
tão pouco me dispo,
e
tão muito me guardo...
Genny Xavier
2 comentários:
Genny, minha amiga
nada a agradecer,
és uma poetisa talentosa e tenho prazer em ler-te
a questão é que nem sempre posso ser tão assiduo como desejo
e tua literatura merece.
quero dizer que não esqueci o teu pedido quanto ao meu romance "Do Amor e da Guerra", que terei o maior gosto em te oferecer, se para tanto me enviares um endereço postal para onde possa remeter o livro
Manuel Veiga
eu.heretico@gmail.com
Belíssimo minha tia!!
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