"Arara azul e amarela". Foto: Felipe Frazão |
PORVIR
A fleuma indigesta dos dias
me cobra a lucidez cotidiana.
Mas eu não disciplino minha
loucura
e sempre tomo a palavra
como flama ardente
que incendeia a razão inútil
dos homens postos
em seus pedestais de
mármore...
A poesia maturada no tempo
alenta e restaura minhas
asas.
Pássaro de voo livre
a percorrer novos rumos
e a resistir as intempéries
dos ventos...
No anseio do dia novo
eu pouso à margem do rio.
As águas escoam serenas
a deslizar entre seixos.
Assim revigoro meus sonhos...
Genny Xavier
Um comentário:
belo teu poema, minha amiga
os Poetas são as pessoas mais sensatas do Mundo - querem sempre
o impossível
beijo
Postar um comentário