Meu
passo tonto
costura
o vento
ao
curvar a rua.
O
gato preto
espreita
meu olho
que
vagueia a noite.
De
longe, a coruja pia
testando
meu medo
dos
presságios da vida.
De
perto, a sombra cresce
trazendo
as memórias
dos
pesadelos infantis…
Assim,
desperto
e
espio o silêncio
da
lua tão grande,
tão cheia...
tão cheia...
Genny Xavier
4 comentários:
Mais um magnífico poem.
Gostei muito das suas palavras.
O feitiço da Lua a afastar pesadelos de menina...
belíssimo.
beijo
reli e gostei de o fazer, dada a ruiqueza do seu poema.
Genny, tenha uma boa semana.
Saudações poéticas.
Por mais que se avance na percepção das coisas, a visão da Lua resgata sempre, dentro de nós, pequenas marcas do princípio dos tempos...
(Foi um prazer descobrir o seu blogue. Senti-me bem por aqui.)
Uma boa semana :)
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