sexta-feira, 7 de maio de 2010


NOITE LUNAR


Na superfície da porta

incidem raios de luz

que escapam pelas frestas

da velha madeira.


Lá fora,

o vento varre e varre

a solidão da noite

na voragem do tempo.


De dentro,

eu me banho das réstias de luz

e sinto o frêmito das horas

que transcorrem meu corpo.

Genny xavier


11 comentários:

Anônimo disse...

Que bonito, moça! Gostei muito.

Beijos.

SAM disse...

Genny,

este poema é de uma beleza indescritível, tanto quanto a sensível delicadeza dos versos. Adorei, amiga.


Carinhoso beijo e um alegre fim de semana com muita ternura.

:.tossan® disse...

Realmente muito lindo! Aqui sempre há poesia. Beijo

Luiz Reginaldo Silva disse...

Não tem como não passar por aqui e não deixar de apreciar sua poesia, o que vem de dentro de você é fabuloso e enche nosso ego por te-la sempre por perto.

Abraços do teu tamanho!!!

Luiz.

Sueli Maia (Mai) disse...

No frêmito, se perder e se achar.

beijos, Genny.


P.S.

Teu irmão abandonou o condado e assim ficamos mais pobres na net.

Claudinha ੴ disse...

O luar também me cativa Genny! Mas seu poema expressa isto de maneira linda e comovente! Adorei imagens, palavras e o ritmo deste luar.
Um beijo!

* E seu irmão, onde anda?

Antonio Nahud Júnior disse...

Belo, amiga! Como Filho da Lua, agradeço.
Beijos

Fred Matos disse...

Belo poema.
Ótima semana.
Beijos

Marcelo Pirajá Sguassábia disse...

Oi, Genny. Gostei muito do seu blog. Tô seguindo doravante. Obrigado pela leitura e pelo comentário no Consoantes Reticentes. Só uma curiosidade: meu avô materno, da família Pirajá, é nascido em Camamu - cidade próxima a você. Um grande abraço!

Manuel Veiga disse...

"frémito de horas!...". muito belo.

talvez a luz coada e esquiva seja a que mais mais aquece e ilumina...

gostei. muito. muito...

beijos

ISABELLE FONTRIN disse...

Oi Genny,
Obrigada pelo comentário sobre meu conto. Teu site é um dos melhores que circula pela internet e tuas poesias plenas de sensibilidade e delicadeza.
Parabéns.