NOITE LUNAR
Na superfície da porta
incidem raios de luz
que escapam pelas frestas
da velha madeira.
Lá fora,
o vento varre e varre
a solidão da noite
na voragem do tempo.
De dentro,
eu me banho das réstias de luz
e sinto o frêmito das horas
que transcorrem meu corpo.
11 comentários:
Que bonito, moça! Gostei muito.
Beijos.
Genny,
este poema é de uma beleza indescritível, tanto quanto a sensível delicadeza dos versos. Adorei, amiga.
Carinhoso beijo e um alegre fim de semana com muita ternura.
Realmente muito lindo! Aqui sempre há poesia. Beijo
Não tem como não passar por aqui e não deixar de apreciar sua poesia, o que vem de dentro de você é fabuloso e enche nosso ego por te-la sempre por perto.
Abraços do teu tamanho!!!
Luiz.
No frêmito, se perder e se achar.
beijos, Genny.
P.S.
Teu irmão abandonou o condado e assim ficamos mais pobres na net.
O luar também me cativa Genny! Mas seu poema expressa isto de maneira linda e comovente! Adorei imagens, palavras e o ritmo deste luar.
Um beijo!
* E seu irmão, onde anda?
Belo, amiga! Como Filho da Lua, agradeço.
Beijos
Belo poema.
Ótima semana.
Beijos
Oi, Genny. Gostei muito do seu blog. Tô seguindo doravante. Obrigado pela leitura e pelo comentário no Consoantes Reticentes. Só uma curiosidade: meu avô materno, da família Pirajá, é nascido em Camamu - cidade próxima a você. Um grande abraço!
"frémito de horas!...". muito belo.
talvez a luz coada e esquiva seja a que mais mais aquece e ilumina...
gostei. muito. muito...
beijos
Oi Genny,
Obrigada pelo comentário sobre meu conto. Teu site é um dos melhores que circula pela internet e tuas poesias plenas de sensibilidade e delicadeza.
Parabéns.
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