sexta-feira, 6 de março de 2009




HORA DO OCASO


Há, neste ocaso do dia
uma nota destoante de uma canção em mim!
Não há peso na densidade da alma
que contempla a última flama do sol...
Meus devaneios se perdem pela porta dos olhos
que vislumbram a imensidão do horizonte.
Se há em mim um feminino suspiro
de um corpo físico
neste intervalo de tempo incomensurável,
ofereço sua anímica essência
à natureza misteriosa dessa hora que admiro.
Eu estou aqui,
Mas algo além de mim vagueia,
para sondar o matiz
que esmaece a vermelhidão do dia que se finda.




Genny Xavier
Itabuna-Bahia

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