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OPOSTOS EQUIVALENTES
Uma nação se curva ao caos
num embate entre poderes
corrompidos
e poderes equivocados.
Um coro dissonante
prenuncia seus presságios
transmitidos por todas as
vias de agora.
De muitas bocas escorre o veneno
amargo
e de outras o vômito ácido
dos raivosos...
Perdidos, pisamos um chão de
folhas mortas,
outrora vividamente verdes.
E olhamos ao alto para o
horizonte cinza
outrora límpido de azul
celeste...
Me sinto testemunha
solitária,
espiando um cortejo patético
que, cego, segue
as vãs promessas de salvação
de reis bufões...
De que fresta
eu espreito meus dias?Genny Xavier
Um comentário:
poema épico em si mesmo trnsformador, pois que alarga a consciência dos seus leitores.
e não é métier dos poetas resistir e convencer?
um forte e solidário abraço
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