quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Magdalena Korzeniewska

SEMEADURA


Há hoje em mim todos os sentidos expostos:
uma frieza nos rios das veias
uma ardência na superfície da pele
um rasgo no nascedouro das ideias
um fundo mais que fundo no coração da alma…

Há fruição também,
que se sacia na semeadura da palavra
que germina o verso de luz
no solo da vida.
Lavra de sede e ânsia…

Genny Xavier

Catherine Alexandre

Um comentário:

Manuel Veiga disse...

sede e ânsia! que melhor glória?

... na fecundidade (e fruição) de tua Palavra poética.

amei ler. beijo