NOSSOS DIAS
Entre a palavra e o gesto
nem sempre a boca pensa
nem sempre a intenção é boa
nem sempre o coração ressoa.
Entre o que se diz e o que se faz
nem sempre a verdade é honesta
nem sempre a justiça é feita
nem sempre se ama ou se odeia.
Quando o riso
sentencia a ironia.
Quando a gentileza
esconde a bajulação.
Quando a piada
camufla o veneno.
Quando o espetáculo
mascara o vazio.
Quando a fama
evidencia a solidão.
Quando o amor
justifica o crime.
Quando a vida
imita a comédia...
...Fundo fundo poço fundo!
Se o amor fosse profundo
seria uma rima
não seria manchete na web.
Genny Xavier
15 comentários:
Nem sempre o amor rima
Parabéns. Paz, amor, alegria, saúde e sorte. Moisés.
... E diante disso nenhuma máscara se sustenta sorrindo por muito tempo.
Muito bom, como tudo que vem do seu baú.
E muito obrigada mesmo pelo meu nome na coluna... e por tudo, desde sempre. Uma honra enorme pra mim.
Beijos!!
o amor não rima com niguém, menos ainda com raimundo. Drummond, talvez, dissesse; o amor ainda não é uma solução.
abraço,
Felipe
PS. pra vc lembrar, sou o pesquisador do painel da rodoviária(rs).
Querida amiga,
Excelente! Porque nem sempre...
Beijos com carinho e bom fim de semana Genny.
pois sim...
amor não rima mesmo. com web...
beijo
CAJUEIROS E PASSARINHOS
de Antonio Nahud Júnior
para os amigos poetas
Genny Xavier,
José Inácio Vieira de Melo
e Ritinha Santana
Na paisagem nordestina
subindo ao céu
frondosos cajueiros plantados
no chão de areia fina
saltam para todos os lados
fugindo do chicote do tempo
na pele de folhas verdes
do vento veloz alazão
que desce das cumeeiras
dos morros cor de lírio
assim que a noite abre
suas portas de negridão.
Esses cajueiros sinuosos
são casa de passarinhos:
de pintassilgo, pardal,
de lavandeira, vem-vem,
de canário e bem-te-vi,
de galo-de-campina
e martim-pescador,
de anum-preto e sabiá,
de pica-pau-amarelo,
de concriz e juriti,
de soldadinho, rolinha,
graúna e beija-flor,
corrupião e tiziu,
de curió, andorinha,
coleiro e papa-capim,
rouxinol e canção,
asa-branca, tico-tico,
xexéu-de-bananeira,
engole-vento, nambu,
pinta-roxo e verdelim,
de golina e azulão,
bicudo, sanhaçu,
bico-calado e patativa,
quero-quero e cotovia.
Tais formosuras voadoras
bicam o mel do outono
na polpa dos avermelhados cajus
anunciando encantamentos
com paixão e melodia.
Ah cajueiros! ah passarinhos!
vou na quimera da maturidade
que dura tão pouco e ilude
plantado de valentia e de contemplação
com a sensação de auroras e meio-dias
metade homem aventuroso
metade miragem da poesia.
Muito conciso... Se o amor rimasse!...
L.B.
Genny, minha querida,parabéns!!! Não me canso de saborear seus veros...
Beijos.
comentar? eu?!!
Um abraço,
Solineide
Nem sempre os olhos dizem a verdade ou o coração emana o que sente...
Mas as palavras tentam se modelar pra gente tentar dizer alguma coisa!
Nem precisa de nenhum comentário aqui! Suas palavras são auto-suficientes!
Sempre é bom passar por aqui!
Um grande abraço!
Sem palavras. Um abraço. Li, amei e vou multiplicar!
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