IMAGEM AO VENTO
Simultânea razão
promove os limites
que dimensionam
o simples olhar
que olha as coisas...
Olhar é também
enviesar o revés
e reter para sempre
nas retinas embriagadas
a imagem contida na visão
e tomada pela fluídica
emoção captada...
Pena que a imagem
as vezes corre ao vento
e deixa a impressão
gravada no olhar
que espia o tempo
e memoriza a beleza azul
dos dias ensolarados...
Genny Xavier
14 comentários:
o olhar pode até nos enganar,com um estalo de dedos.
A imagem ao vento causa impacto,além do olhar,corre no tempo.
Axé
Hans Muller
O exercício do olhar é o que nos faz Poetas, Genny!E escrever sobre isso, é refletir o nosso fazer, o nosso ofício. Estava com saudades de você. Beijos! Gosto muito da foto do varal. Como os varais são poéticos!
A foto está um espanto e do poema , claro, gostei.
Cadê seu irmão?!
Para vós , uma renovadora Páscoa. minha amiga.
Boa noite Genny,
espero e desejo que a sua Páscoa tenha sido doce e plena de amor e alegria.
Muito bonito o seu poema.
Beijinho e muito obrigada pela simpática visita.
Ana Martins
Querida Genny,
Ilustrações belíssimas e poema que li através do coração. Há poemas que exigem a leitura através do coração e não consigo ler ou interpretar de outra forma, mais completa, porque sentida.
Beijos com carinho, amiga!
Parabéns pelo conteúdo e organização do Blog...
abraços
Os nossos olhos são o mistério. Podemos ver as pessoas, as horas e através deles perceber como tudo muda e como muda rápido!
É bom de mais passar por aqui!
olhar é "desvendar". ... o objecto do Desejo de quem olha...
belíssimo teu olhar.
beijo
Poema que fala ao coração.
Saudades,
Abraço bom,
O Falcão Maltês
Gostei do blog,estou a te seguir e eu sempre estarei aqui a te lêr e comentar bjos de bom dia!
Genny,
Delicioso poema...
Beijo!
AL
Já li e reli este poema várias vezes, cara amiga. Até o inclui num recital aqui em casa.
Zé Inácio (Vieira de Mello) está semana no meu blog com poemas sobre BODAS DE SANGRE, de Saura.
Falta a sua participação.
Seria lindo.
Beijos,
O Falcão Maltês
Oi, Genny!!
Sou amigo da Iana Carolina e vi um comentário seu no blog dela...Escrevi uma coisinha lá no meu blog, gostaria q vc desse uma olhada... "Eu queria que minha professora fosse igual à sua"... http://meusversosmeuuniverso.blogspot.com/ :D
Abraços...
Ivan Costa
Presença do outono
Devia ter dito te amo
Mas estava o outono fazendo sinais,
Cravando suas portas em minha alma.
Amada, tu, recebe-o
Vai buscá-lo, transporta a tua doçura
Por sua doçura-mãe.
Vai buscá-lo, vai, outono duro,
Outono suave em quem reclino meu ar.
Vai buscá-lo, amada.
Não sou quem te ama este minuto.
É ele em mim, seu invento.
Um lento assassinato de ternura.
GELMAN, Juan. Amor que serena, termina?. Rio de Janeiro: Record, 2001.
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