domingo, 12 de setembro de 2021

ENSAIO LITERÁRIO

Margarida Fahel

 

BORDADOS DO TEMPO NOS TECIDOS DA MEMÓRIA

- A narrativa de Margarida Fahel -

 Genny Xavier


“O tempo é uma superfície oblíqua e ondulante que só a memória é capaz de fazer mover e aproximar.”

(José Saramago, em “O Evangelho segundo Jesus Cristo”)

 

O tempo é mistério. Sobre suas dobras e nuances debatem-se filósofos, cientistas, artistas. Tempo que se tece absoluto ou relativo; que sobrepõe as horas, os dias, os anos; que se curva, se imbrica, ata ou desata suas pontas nas surpreendências dos fatos que se antecedem ou se sucedem.

O tempo que é apreendido em nossas caixas de memórias, apresenta-se nas diversas maneiras de como enfrentamos a realidade cristalizada no presente, criando elos em que as memórias nos dão parâmetros da nossa história, trajetória e ancestralidade. Em sua importância, a memória é responsável pela nossa identidade individual ou coletiva e, ainda, nos permite a inter-relação dessas duas esferas que, permanentemente, dialogam através dos campos que interagem com o pessoal e o histórico.

Em circunstâncias análogas, memória e literatura são segmentos intrínsecos às criações de historiadores e escritores contemporâneos. A criação literária, especialmente a narrativa ficcional, detém a memória através do fluxo das recordações e trajetórias dos envolvidos no contexto da narrativa, possibilitando ao escritor restaurar vivências individuais que se vinculam aos elementos históricos coletivos de determinada época. Nestes termos, podemos entender a assertiva do historiador francês, Jacques Le Goff, ao dizer que “a memória é crucial, tanto por sua importância ímpar e fundamental nos modos de organização da identidade humana, quanto por essa organização realizar-se a partir do cruzamento entre as suas manifestações na esfera individual e coletiva”. (LE GOFF, 1996).  

Na perspectiva de apreensão do tempo que gravita entre o passado e o presente, o individual e o coletivo; bem como da utilização das memórias que seguem no fluir dos fatos, imagens ou sentidos que, em momentos, subvertem a cronologia, está a criação literária de Margarida Fahel. Sua recente produção ficcional apresenta grata satisfação de leitura e reflexões sobre os sentimentos que, nas vivências das suas personagens, revelam experiências inspiradoras em suas trajetórias humanas, cravadas por dramas pessoais e pela incidência dos fatos da história que as afetam.

Seus romances, “Nas dobras do tempo” (2015) e “Entre margens” (2018), transpõem para a narrativa ficcional fatos da identidade local, ambientados na região cacaueira do sul da Bahia, revelando afinidades entre o imaginário e o histórico. Os fatos ficcionais e históricos são vivenciados por personagens de segmentos sociais diversos e nos dobramentos de suas trajetórias no tempo, porém, suas vozes revelam a voz inequívoca da própria autora. Sua narrativa busca revelar, na trama das obras, seus pontos de vista e posicionamentos críticos em que as relações de poder não se cristalizam apenas no universo econômico e político da região, mas, especialmente, na análise dos costumes de uma sociedade patriarcal que, desde os primórdios da sua formação, moldou-se no machismo que aprisionou, diminuiu e vitimizou a mulher, independentemente do grupo social em que estavam inseridas. Nesse ponto, a narrativa da autora apresenta um olhar diferenciado ao de escritores como Jorge Amado e Adonias Filho, cujo foco centralizou de forma mais contundente essa mesma   região forjada pelas histórias dos homens. É possível perceber esta diferença nos fios tecidos dos relatos de suas personagens femininas, como Luísa, em Nas Dobras tempo: 


Um nome, uma estirpe, de um lado; as terras, as arroubas de cacau, de outro. Eram os acordos, as vidas num prato de balança. Assim eram aqueles tempos. (...) Os títulos e as arroubas de cacau tudo isso ocultavam... Assim eram os ajustes, os negócios em família. E as dores das pessoas? E as vidas? Por que alguns se declaravam deuses a nortear e destruir caminhos? Por que manejavam destinos, por que colocavam interesses e ambições acima dos sentimentos e esperanças? (FAHEL, 2015, p. 32).

   

Margarida Fahel caminha por outras direções, revela os rumos da história da sua própria região através da ótica sensível e, ao mesmo tempo cheia de coragem e força, das suas personagens femininas, que vão bordando suas memórias nos tecidos das suas trajetórias, narrando, elas mesmas, suas próprias experiências e a de outras mulheres que lhes antecederam ou sucederam nas dobras do tempo e nas margens de suas vidas. Estas marcas estão, sobretudo, no fluxo do vai e vem das lembranças de suas protagonistas, Luísa (Nas dobras do tempo) e Valquíria (Entre Margens), ambas viventes das dores, amores, revezes da sorte, reviravoltas do destino, construtoras de caminhos e redenções; ambas desenhando seus destinos como em colchas bordadas pelas linhas do tempo as costuras e os pontos das suas decisões. São delas a coragem e as resoluções que delimitam rumos e ações:

 

Uma noite, no entanto, numa hora de desesperado sofrimento, as palavras de minha bisa Maria Bertha, que estranhamente me alcançaram, numa outra noite, agora tão distante, naquela Fazenda Alegria, bateram nos ecos da minha lembrança como flecha certeira: “O amor te salvará”. No mesmo instante, a memória também me trouxe aquilo que Justina sempre repetia: “Tenha esperança! Esperança tem pés, mãos e boca”. Ali, juntando aquelas frases como fita em que se dá um laço, compreendi o alcance daquelas palavras: a esperança, nós a fazemos. Tenho pés, mãos e boca, portanto, nada me falta! Levantei-me resolvida. Vou procurar ajuda! Preciso saber de Ivan, preciso chegar àqueles homens que o encarceraram. (...) No outro dia, outra Luísa emergia daqueles lençóis. O medo de repente se foi: O amor te salvará.  (FAHEL, 2015, p. 130-132).

 

Como fugi daquela fazenda, como fugi daquele bordel, eu também daqui fugirei. Fugirei destas belas cortinas rendadas, dos cristais tão cuidadosamente polidos, dos lençóis de linho bordado, das ruas agora calçadas desta cidade, dos boninais floridos, e até deste rio que aprendi a amar. Eu fugirei de João Vitório, que outro não é senão aquele José Alfredo dos Anjos, que numa noite nunca passada minha vida destroçou... Eu nada lhe devia. (FAHEL, 2018, p. 135).


Através delas, dos seus relatos de lembranças e memórias apreendidas, emergem também outras vozes, de outras mulheres em que elas se inspiram ou que por elas são inspiradas. Porém, é no olhar feminino da própria autora que suas personagens apresentam suas nuances, em que sua criação ficcional se constitui muito particularizada por sua interpretação do universo em que elas gravitam em suas condições de mulheres viventes de um tempo talhado por homens de mando e poder. Neste aspecto, o discurso feminino de Margarida Fahel ganha seus contornos, pois, como mulher, “vivendo uma condição especial, representa o mundo de forma diferente” (XAVIER, 1991, p. 11). Dela, emerge a sensitiva percepção de Luísa para captar, no vai e vem das memórias, as alegrias, amores e dores de suas antecessoras: a bisavó, Maria Bertha; a avó, Maria Élise e a mãe, Maria Teresa, em Nas dobras do tempo. Dela, também se descortina a saga de Valquíria, no relato da sua odisseia pelos caminhos do tempo, desde a infância de sabores, cheiros e detalhes felizes; ao infortúnio das perdas, sonhos desfeitos, aprisionamento da adolescência e juventude, fugas que dão voltas ao mesmo ponto; até a conquista da liberdade e redenção, em Entre Margens. Na narrativa de Fahel o feminino emerge em duas perspectivas: da própria autora e das suas personagens, Luíza e Valquíria, donas dos relatos de suas vidas e, ainda, das vidas de outras mulheres que interagem ao longo da trama dos dois romances. Essa assertiva reafirma a relação, proposital ou intuitiva, entre a narração das personagens e o discurso subjacente da autora, deixando no leitor a sensação de que uma mulher sabe bem entender e expressar o universo particular de outra(s) mulher(es), criando assim uma literatura que revela a psiquê do feminino de uma forma muito pessoal, pois “(...) quando uma mulher articula um discurso este traz a marca de suas experiências, de sua condição (...)” (XAVIER, 1991, p. 13).

Quanto aos recursos narrativos que expressam a sensibilidade criativa da autora em “Nas dobras do tempo” e “Entre Margens”, está sua abordagem na apresentação da passagem do tempo, montada como um painel não linear definido pelo fluxo das memórias e cronologias dos relatos, cartas, diário e escritos das suas personagens. Desta forma, Fahel passeia pelo tempo e fatos que historicamente o determinam. Os trajetos de vida dos envolvidos nas tramas dos dois romances são o foco, porém, as ocorrências históricas incidem como pano de fundo e contexto que as influenciam. Os romances mesclam a vida das personagens ficcionais aos fatos históricos que lhes situam no espaço-tempo inerentes das épocas e dos grupos sociais que fazem parte. Desta forma, ficcionalidade e história constituem um conjunto de intensões das quais a autora vai apresentando o painel cultural dos objetivos críticos da sua narrativa ao expor sua ótica dos fatos, sua visão histórica da ordem mundial, do Brasil e da sua região.

Na trama do romance “Nas dobras do tempo”, as memórias desfiam o tempo desde o final da década de 20, quando Luísa, ainda muito jovem, é impedida de viver seu amor por Ivan e, encarcerada grávida pelo pai na Fazenda Alegria, relembra e revive o passado das suas antecessoras. No vai e vem do foco narrativo, o tempo se desdobra entre o presente e o passado revelando suas marcas históricas, como os sofrimentos do período escravista do séc. XIX, reconstruído na jornada da escrava Jovanina e, adiante, da sua neta, Justina e da sua bisneta, Adelaide, já livres da escravidão, mas não das suas consequentes dores; como a chegada dos alemães e de outros imigrantes europeus no sul da Bahia para desbravar terras, plantar a cana e erguer seus engenhos, bem antes do cacau, a exemplo da história do francês, Pierre e da alemã, Bertha; ou nas referências sobre a década de 30 do século XX, na tomada do poder por Getúlio Vargas e instalação do Estado Novo, especialmente nos relatos de Luísa sobre a repressão e prisões de Graciliano Ramos, Carlos Prestes e do personagem Ivan, seu marido.

Em “Entre Margens”, o tempo da jornada de Valquíria nos é passado através do seu relato em forma de um livro escrito para presentear sua filha, Adéline, ao completar 18 anos:


Há trinta dias, quando completei meus dezoito anos, você, maman, entregou-me este livro. “É o livro de minha vida”, assim disse na dedicatória. Você escreveu para mim. Um exemplar único, contando suas dores, esperanças e alegrias. Falou da sua terra, do seu amargor e de suas doçuras, de suas riquezas e de suas misérias; relembrou generosidades, injustiças – quantas! – e traições. (...). (FAHEL, 2018, p. 17).

 

A narrativa dos seus escritos começa na Ilhéus do início do século XX em que suas memórias se voltam para a infância e adolescência marcada pelas alegrias familiares e drama abrupto de perdas e infortúnios. Perda do pai, Davi, assassinado para que sua propriedade rural lhe fosse usurpada; da mãe costureira, Adélia, vítima fatal da saudade e desencanto pela morte do marido: 


(...) Dias depois, minha mãe a dizer-me: - Tomaram nossa terra. Mostraram-me uns papéis que dizem que a terra foi pagamento de dívida, que foram cobrar a dívida e seu pai reagiu. Nenhuma culpa tiveram, somente se defenderam, foi o que disseram. Agora, minha filha, é trabalhar nesta máquina para comer, pagar o aluguel da casa e o pouco vestir.

Muitos meses assim se passaram. O cantar da máquina de costura havia perdido as notas da alegria. Minha mãe cada vez mais triste, assim definhava. Compreendi que o riso de meu pai é que lhe alimentava a alma. (...) Quase dois anos depois da morte de meu pai, ela também se foi. Fiquei só. (...). (FAHEL, 2018, p. 29).

 

Numa artimanha do destino, logo depois da morte da mãe, Valquíria tem sua pureza roubada pela violência de um gesto equivocado de vingança. Seu algoz: João Vitório, o mesmo José Alfredo dos Anjos, o homem que a aprisionaria em grande parte de sua trajetória, subjugando-a em vários momentos de sua vida, mas não calando sua força e luta para dele se libertar ao encontro do seu único amor: Jonathan, o valoroso suíço que conhecera em sua longa e penosa vivência na cidade de Itabuna, para onde fugira e, num revés da sorte, fora novamente encarcerada nas teias do destino.

A odisseia de Valquíria, revela a maneira de como as mulheres do seu tempo se submetiam aos padrões misóginos impostos pela sociedade da época, especialmente no sul da Bahia. Tentar sair da situação de submissão muitas vezes custava a humilhação, o banimento social, a vergonha, o medo, que as faziam agir segundo os costumes. Porém, a transgressão foi a marca da personagem que, na sua trajetória de dor, repressão, violência e até traições daqueles que julgava confiar, em cada vicissitude da vida, se vestiu de força e determinação para, de fuga em fuga, encontrar sua liberdade e o amor do homem por quem se apaixonou.  

O sistema cultural, no qual Valquíria estava inserida, fruto do machismo preponderante do coronelismo das décadas iniciais do século XX na região cacaueira do sul da Bahia, cobrava-lhe submissão, virtude e fidelidade, pois a imagem feminina estava qualificada como frágil e como objeto do poder masculino. Valquíria, contudo, distancia-se dessa premissa, pois se rebela contra esse sistema e contra um casamento realizado através de uma trama de falsidades ao buscar lutar por seus sonhos e felicidade. Desta forma, ela é uma representação das mulheres que se recusaram aceitar às injustiças de seu tempo.

Em ambos os romances aqui abordados, a narrativa de Margarida Fahel parece incorporar a perspectiva romântica do século XIX e, desta forma, sujeitar-se ao risco da crítica contemporânea de taxa-la como temática ultrapassada. Porém, a autora não cai nesta expectativa e sustenta com graça e beleza lírica suas histórias com imprescindível crença na força do amor que move suas personagens, especialmente as femininas, em detrimento aos poderes e poderosos do seu tempo.

Ainda, em relação a passagem do tempo, embora a autora o aborde, em sua cronologia, através dos fatos históricos ou pessoais que gravitam entre o passado e o presente nas memórias das personagens,   há uma evidente perspectiva subjetiva, quase mística, na forma em que os sentidos do tempo se impõem nas pontas que entrelaçam os destinos de cada um. Assim, o tempo é visto num complexo de tensões, emoções e existências humanas que, misteriosamente, tramam seus fios como redes. Esse poderoso complexo é apresentado nas linhas e entrelinhas das narrativas de ambas as obras: no seu estilo, discurso, fluxo e ritmo narrativo. Dessa maneira, é importante salientar que, de forma geral, nem o presente e nem o passado são apresentados isoladamente nas obras da romancista, ao contrário, esses elementos estão intrinsicamente conectados.

As narrativas de Margarida Fahel nos romances “Nas dobras do tempo” e “Entre margens”, fazem do tempo uma colcha onde seus bordados são ricamente elaboradas pelos fios da memória: uma metáfora da vida que abre o seu tecido para que seus personagens, sensivelmente construídos, estendam a colcha do tempo para apreciarmos, nas cores das linhas, os mil pontos dos desenhos que bordam as histórias contadas. Tempo, memória e personagem, são os elementos essenciais da construção de ambos os textos, fazendo-nos compreender o que diz historiadora Margarida Neves:

“(...) na memória se cruzam passado, presente e futuro; temporalidades e espacialidades; (...) dimensões materiais e simbólicas; identidades e projetos. É crucial porque na memória se entrecruzam a lembrança e o esquecimento; o pessoal e o coletivo; o indivíduo e a sociedade, (...). Crucial porque na memória se entrelaçam (...) história e ficção; revelação e ocultação.” (Neves, 1998, p. 218).

        

Enfim, o filósofo e linguista búlgaro, Tzvetan Todorov, em sua obra “As estruturas narrativas”, afirma que “o romance é um ser vivo, uno e contínuo, como qualquer outro organismo” (TODOROV, 2003, p. 82). É certo, os romances de Margarida Fahel ganham vida própria no curso da narrativa, possuem a poderosa força das histórias contadas com sensibilidade exposta e a simplicidade que prescinde elaborações complexas para encantar seus leitores. A autora incorpora seu imaginário no vigor do seu contar, comprovando o que ainda nos fala Todorov: “(...) toda narrativa é uma escolha e uma construção; é um discurso e não uma série de acontecimentos.” (TODOROV, 2003, p. 108). Essa forma de assumir seu estilo próprio e singular, seus temas, discurso, concepções críticas e visões de mundo na tessitura da sua escrita, revelam o compromisso da autora com sua narrativa como um trabalho vital, fazendo-nos reportar, mais uma vez, às falas do filósofo búlgaro: “(...) contar é igual a viver. (...) A narrativa é igual à vida(...)”. (TODOROV, 2003, p. 127 e 128).

 

REFERÊNCIAS:

FAHEL, Margarida. Nas Dobras do tempo. Itabuna: Mondrongo, 2015;

FAHEL, Margarida. Entre Margens. Ibicaraí: Via Litterarum, 2018;

LE GOFF, Jacques. Enciclopédia Enaudi. Memória-História. Lisboa: Imprensa Nacional; Casa da Moeda, 1996;

NEVES, Margarida de Souza. História e Memória: os jogos da memória. In: MATTOS, Ilmar Rohloff (org.). Ler e escrever para contar: documentação, historiografia e formação do historiador. Rio de Janeiro: Access, 1998;

TODOROV, Tzvetan. As estruturas narrativas. São Paulo: Perspectiva, 2003;

XAVIER, Elódia. Tudo no feminino: a mulher e a narrativa brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991.


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Margarida Fahel


A itabunense, Margarida Cordeiro Fahel é docente aposentada da Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC – Bahia, onde atuou por longos anos como Professora Titular de Literatura Brasileira. Além de atuar como docente, exerceu vários cargos acadêmicos, tendo sido Vice-Reitora no período de 1996 a 2004. Foi Coordenadora Editorial da Revista FESPI e da Revista ESPECIARIA, periódicos científicos da Universidade. Foi membro do Conselho Estadual de Educação da Bahia no período de 1998 a 2006, onde fazia parte da Câmara de Educação Superior. Atualmente reside em Salvador. Tem três filhos e seis netos. Permanece ligada à sua cidade, Itabuna, onde preserva amigos, colegas e familiares.

Margarida Fahel é membro da Academia de Letras de Itabuna, ALITA. Como escritora, publicou artigos, resenhas e estudos críticos na área de Literatura Brasileira. Atualmente atua como palestrante de temas da sua área e dedica-se aos estudos de escritores como Jorge Amado e Adonias Filho. Destaca-se, ainda, como romancista, como as publicações dos romances “Nas dobras do tempo” (Editora Mondrongo,2015) e “Entre margens” (Via Litterarum, 2018).


Um comentário:

amagalhaessantiago@gmail.com disse...

Prezada Genny
Texto muito bom. Bem escrito e um excelente estímulo para ler as obras da escritora. Vou procurar os livros para lê-los...fiquei curiosa.
Parabéns.
Alana