sábado, 13 de abril de 2013

Fonte: Google


VERSOS DE CINZAS


Há fuligem em meus dedos fatigados.
Algo lateja em mim: essa minha alma de poeta...
Não encontro ânimo em meu corpo,
comandante dos meus dedos
que escrevinham versos de fumaça...
Estou coberta pelo pó das chaminés,
e meus versos,
escondidos abaixo da espessa poeira do tempo...



Genny Xavier

Foto: Mehmet Ozgur

4 comentários:

Mar Arável disse...

Tudo se move

até o pó

. intemporal . disse...

.

.

. urge renascer das cinzas . como hoje . renasço aqui .

. :) .

.

. um beijo meu .

.

.

Manuel Veiga disse...

depois da cinza do tempo (que a brisa leva) emerge o poema - depurado e belo...

José María Souza Costa disse...

Passei por aqui lendo, e, em visita ao seu blog.
Eu também tenho um, só que muito simples.
Estou lhe convidando a visitar-me, e, se possível seguirmos juntos por eles, e, com eles. Sempre gostei de escrever, expor as minhas idéias e compartilhar com as pessoas, independente da classe Social, do Credo Religioso, da Opção Sexual, ou, da Etnia.
Para mim, o que vai interessar é o nosso intercâmbio de idéias, e, de pensamentos.
Estou lá, no meu Espaço Simplório, esperando por você.
E, eu, já estou Seguindo o seu blog.
Força, Paz, Amizade e Alegria
Para você, um abraço do Brasil.
www.josemariacosta.com