ESCRITURA
eu escrevo quando em estado de letargia
e quando vago o ermo mundo das coisas ensimesmadas.
eu escrevo quando há um ressoar manso do vento
que provoca o frêmito do tecido da minha pele
eu não escrevo quando aos alvoroços minha alma dança
ou quando eu ranjo os dentes de frio e mágoa
eu não escrevo para o meu pulso rápido, frenético de pulsar
que mede o fluxo das minhas veias
eu escrevo porque a vida me provoca
e, nela, eu percorro seus recantos.
e quando vago o ermo mundo das coisas ensimesmadas.
eu escrevo quando há um ressoar manso do vento
que provoca o frêmito do tecido da minha pele
eu não escrevo quando aos alvoroços minha alma dança
ou quando eu ranjo os dentes de frio e mágoa
eu não escrevo para o meu pulso rápido, frenético de pulsar
que mede o fluxo das minhas veias
eu escrevo porque a vida me provoca
e, nela, eu percorro seus recantos.
Genny Xavier
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